Tão Perto... Tão Longe...

Outro dia a Dri recebeu em casa uma coisa que hoje parece ultrapassada... Cartões postais.
Apesar do anacronismo, hoje nessa era de web, e-mail, MSN. Os cartões pareceram uma coisa do passado. Então eu me lembrei de outra coisa do passado... Cartas.
Hoje em dia, pelo menos em nosso meio social, é raro escrevermos cartas a alguém. Pela facilidade do e-mail, a comunicação está cada vez mais instantânea, e sem qualidade. Tudo está cada vez mais rápido, e o contato entre as pessoas, mais frio e impessoal.
Mesmo usando animações prontas na mesnagem, nomes brilhantes, enfeites mil, o conteúdo se perde. Está cada vez mais vazio.
Uma analogia que eu ouvi no rádio outro dia, faz cada vez mais sentido. Parece que estão todos em seus bunkers, mandando mensagens curtas uns aos outros.
Costumes se perdem, costumes que antes uniam as pessoas.
Até mesmo pela falta de tempo, a gente não tem mais tanto tempo pra dedicar aos amigos. Faça um simples teste. Quantas vezes você fez um jantar para seus amigos em sua casa? (comida pronta não vale...) Quantas vezes você dedicou seu tempo para fazer algo por um amigo?
Eu me lembro que sepre que vinha alguém em casa, minha mãe fazia pratos e pratos, para receber a visita. E nós? Pedimos pizza e conversamos com um olho no relógio, para "controlar o volume" da conversa. para que o vizinho não reclame... Como conseguir qualidade desse jeito?
Moramos fechados em nossos mundos, sem liberdade, sem tempo.

Então, pare um pouco, diminua o rítmo, chame uns amigos pra conversar... sem pressa. E se possível cozinhe para ele. Faça seu prato predileto. Ou o dele.
Ou então, gaste um tempo, sozinho, sem o apelo da internet, do computador, do trabalho, ache um canto quieto e sossegado, e escreva uma carta para um amigo, ou amiga. Você vai ver como vai parecer muito mais pessoal e calorosa que e-mail ou outras coisas.

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